Movimento Paulistano de Luta Contra a Aids email mopaids@gmail.com

Nota do Mopaids em defesa do CRT/Aids

O Mopaids vem a público se manifestar contra mudanças na estrutura da Coordenação Estadual de IST/Aids – Programa Estadual de IST/Aids e CRT/Aids.

Pela manutenção da estrutura do Programa Estadual de DST/Aids – Centro de Referência e Tratamento da Aids (CRT/Aids-SP).
Pela manutenção da estrutura do Programa Estadual de DST/Aids – Centro de Referência e Tratamento da Aids (CRT/Aids-SP).

Mopaids
17/12/2023

Pela manutenção da estrutura do Programa Estadual de DST/Aids – Centro de Referência e Tratamento da Aids (CRT/Aids).

O Movimento Paulista de Luta Contra a Aids (Mopaids) com seus membros ONG/Aids, Rede de Pessoas com HIV/Aids, Ativistas independentes e Profissionais de Saúde, vem a público se manifestar contra mudanças na estrutura da Coordenação Estadual de IST/Aids – Programa Estadual de IST/Aids e CRT/Aids.

Mesmo com a declinação da proposta de reestruturação reiteramos nossa preocupação, a fim de evitar retrocessos na política de IST/Aids, assim como na qualidade da assistência as pessoas com HIV/Aids e considerando as necessidades da população Trans e Travestis.

Vivenciamos a necessidade de implementação de serviços, maior quadro de profissionais de saúde, novas tecnologias de tratamento e prevenção, já que em outros países então a frente do Programa de Aids brasileiro que já foi (considerado o melhor programa de Aids do mundo).

No Estado de São Paulo estamos diante de uma epidemia concentrada em populações chaves e em maior situação de vulnerabilidade.

É imperativo que avançamos e meio a tantos desafios e não nos calamos diante de tal proposta.

O MOPAIDS está mobilizado somando esforços se posicionado contra:

  1. A fusão de serviços que tire a autonomia de gestão e de investimento em pesquisas e sustentabilidade das ações realizadas pelas ONG e redes de pessoas com HIV/Aids;
  2. Contra a gestão de Organizações Sociais (OS) na política de IST/Aids e Tuberculose;
  3. Pacientes e profissionais de saúde não aceitam retrocessos;

Assim sendo, consideramos o recuo da Secretaria de Estadual de Saúde, mantendo a vinculação junto a Subsecretaria de Vigilância em Saúde.

Com isto, estamos atentos por ampliação da resposta a epidemia da Aids no Estado de São, bem como na busca pelo fim do HIV/Aids até 2030 e sem nenhum direito a menos.

Atenciosamente,

Eduardo Luiz Barbosa – Coordenação MOPAIDS